RITA CAMARGO CALDAS
( Paraná – Brasil )
Reside em Guapuava, PR.
Rita Camargo Caldas nasceu na cidade de Curitiba no dia 12 de setembro de 1941.
Filha de Athayde Mendes de Camargo e Angelina Camargo.
Casada com Lincoln Geraldo Caldas, residentes em Guarapuava desde 1963. Deste casamento nasceram dois filhos: Lucio Sérgio e Jefferson Luis.
Formou-se professora Normalista no tradicional Instituto de Educação em Curitiba.
Lecionou por alguns anos no Colégio Estadual Hildebrando de Araújo e depois na Escola Cristo Rei.
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Diploma Cidade de Guarapuava da TV Araucária 1999. Menção honrosa do jornal O Pharol por serviços à comunidade. Recebeu o título de Cidadã Honorária de Guarapuava em abril de 2004.
Articulista do jornal Diário de Guarapuava, desde 2003, com publicações semanais de crônicas.
Conta com grande acervo de poesias já publicadas.
Recebeu Menção Honrosa, em 2004, no Concurso Nacional de Poesias Nuno Álvaro Pereira promovido pela Editora Valença do Rio de Janeiro.
Poesias premiadas: A bailarina e O jovem velho. Em Concurso Nacional categoria contos promovido pela mesma editora, teve três obras selecionadas. A Dança dos Fantasmas, Além das nuvens e Patético Retorno.
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Fundadora e membro da Academia de Letras, Artes e Ciências de Guarapuava, cadeira no. 22.
Foto e fragmento de biografia de: https://www.alacguarapuava.org/
PÉRGULA LITERÁRIA VI Antologia. Poesias vencedoras do VI Concurso Nacional de Poesia “Poeta Nuno Álvaro Pereira”.
Valença, RJ: Editora Valença, 2004. 202 p. Ex. bibl. de Antonio Miranda
O JOVEM VELHO
Caminha taciturno pelas ruas
Aquele jovem um pouco encurvado
Seus passos inseguros o conduzem.
Seu semblante pálido nos revela
Um jovem velho sem ilusões
Que se passa pelo seu pensamento?
Qual a tragédia que o atingiu?
Pensativo, solitário...
Em busca de uma vida
Que se perdeu.
POEMA
A linda bailarina
Dança, dança sem cessar
Passam dias e passam anos
Ela continua a dançar
Esta pobre envelhecida
Só desperta se a corda lhe der
Fechada nesta caixinha
Só dança se eu quiser
O tempo passa depressa
A bailarina começa a morrer
Movimentos lentos... lentos
Ela já vai fenecer.
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Página publicada em fevereiro de 2022
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